Meninas, aprendam pro resto da vida: quando entra bicho no ouvido, tem que instilar algum troço viscoso, cujo objetivo inicial é botar o invasor em câmera lenta. O ideal é algum óleo comestível, no desespero qualquer coisa líquido-melecosa, tipo mel, xampu, calda de chocolate. É evidente que hot quetixupe e mostarda de dijon, apesar da consistência, podem causar mais incomodo que o pobre bichinho. Digo pobre por que vocês já pensaram na situação dele? Como qualquer desenho animado prova, os mosquitos e seus colegas voadores acreditam que é possível entrar num ouvido e sair pelo outro.
Imaginem-se mosquitas a voar despreocupadamente; aí vêem uma flor esquisita, são atraídas irresistivelmente e só bem pertinho percebem que é uma orelha. Pra não perder a caminhada, digo, a voada e cortar caminho, seguem em frente. E o caminho vai ficando cada vez mais estreito, apertadinho, escuro e sem nenhuma luz do outro lado, sem espaço pra uma curva de retorno. Então se dão conta de que não passam de lenda as fantásticas histórias de viagens pelo túnel transouvidônico que sua mosquita-vó contava.
Mas voltemos ao que interessa. Depois de entupir o ouvido de gosma e deixar gosmonauta em slow motion é só inclinar a cabeça pro lado que zumbia que, teoricamente*, o liquido escorrerá levando junto o intruso.
Depois é só lavar o ouvido com uma agüinha morna. Já sei: “pai, e se a água entupir ele?”
Simples, meninas, é só usar a técnica pra água de piscina. Tão pensando naquele negócio de pulinho, né? Bobocas. A solução neste caso é o álcool -não pra beber, suas pinguças! Bastar tacar um pouco ouvido adentro. Como ele é pouco viscoso, sua mistura com a água fica bem ralinha e escorre com facilidade. Aprenderam?
* nunca tive ocasião de experimentar essa técnica, mas como ela é do Manual do Escoteiro Mirim, acredito que seja porreta.
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Um comentário:
pai adorei a sugestao! vou esperar o proximo musquito pra testar!
bjos
joana
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